Errar não é o oposto de acertar; é o caminho para descobrir quem você pode se tornar.

Vivemos em uma sociedade que valoriza o sucesso, o acerto e a perfeição. Desde cedo, somos ensinados a evitar erros, como se falhar fosse sinônimo de fracasso ou inadequação. Mas, e se olharmos para os erros de uma forma diferente? E se reconhecermos que errar é parte essencial de sermos humanos?

A liberdade para errar é também a liberdade para crescer. É entender que, ao experimentar, falhar e tentar novamente, nos permitimos explorar novos caminhos, conhecer mais sobre nós mesmos e descobrir nossas capacidades. É nessa jornada de imperfeições que nos tornamos mais autênticos, aprendendo a acolher quem somos, com nossas limitações e potencialidades.

Na psicoterapia, esse espaço de liberdade é especialmente importante. Aqui, você pode questionar as exigências que coloca sobre si mesmo, refletir sobre os pesos que carrega e entender que errar não é o fim, mas o início de um novo aprendizado. Mais do que isso, é um lugar para aprender a ser gentil consigo mesmo nos momentos de dificuldade.

Libertar-se do medo de errar é também libertar-se do julgamento. É dar a si mesmo a permissão de viver plenamente, com todas as imperfeições que fazem parte do processo. Porque, no fim das contas, é no tropeço que encontramos o equilíbrio e na vulnerabilidade que encontramos nossa força.

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O luto da expectativa: o "quase"